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domingo, 9 de dezembro de 2012

Estilo arquitetónico

Estilo  arquitetônico é uma expressão utilizada com o fim de classificar períodos da história da arquitetura de acordo com suas caraterísticas formais, técnicas e materiais. Este esforço de classificação tem, por vezes, resultados um pouco arbitrários: é, no entanto, unânime a consideração de que existem caraterísticas comuns nas obras de arquitetos de tenham trabalhado na mesma época, na mesma região geográfica ou, simplesmente, quando têm conhecimento dos trabalhos desenvolvidos pelos outros – as chamadas “influências” na obra individual de cada criado.r
Capela de Versailles vista da tribune royale, um exemplo notável do Barroco francês.

Estilo regência


estilo regência, também conhecido como regência francesa, é um estilo decorativoarquitectónico (interiores e exteriores) e, acima de tudo, um estilo de mobiliário. Este estilo desenvolve-se em França durante a regência de Filipe de Orléans entre 1715 e 1723, após o reinado de Luís XIV e enquanto Luís XV é menor de idade (tem apenas 5 anos de idade quando morre o seu bisavô, Luís XIV).
Em termos artísticos faz a transição entre o estilo Luís XIV (inserido no movimento barroco) para o estilo Luís XV (inserido no movimento rococó). De um modo geral, e por ser um estilo de transição, possui ainda muito da sumptuosidade controlada do anterior, demonstrando já alguns elementos típicos do rococó, a leveza e liberdade das linhas. Neste pequeno período de tempo, estas duas vertentes decorativas vão coexistir em harmonia, resultando em criações de elegante flexibilidade.
Durante o período de regência, em que a corte deixa Versailles para se acomodar em Paris, a França atravessa um período económico difícil, e opta-se agora pela construção de paláciosde menores dimensões e interiores menos sumptuosos, mais virados ao intimismo e à simplicidade, mas sem perder totalmente o esplendor anterior. Também os exteriores diminuem em severidade e controle, adoptando já algumas linhas mais espontâneas, que terão o seu apogeu na total liberdade imaginativa do rococó. Este desejo de uma maior liberdade formal, fora da rigidez artística do século anterior, desponta simultaneamente com a mudança social e mental que toma lugar no século XVIII, onde a sociedade aspira a uma maior independência, descontracção e alegria no quotidiano


  • Pós-modernidade


    Pós-modernidade ou Pós-modernismo é a condição sócio-cultural e estética que prevalece no capitalismo contemporâneo após a queda do Muro de Berlim e a consequente crise das ideologias que dominaram o século XX. O uso do termo se tornou corrente embora haja controvérsias quanto ao seu significado e a sua pertinência.
    Algumas escolas de pensamento tem-na como o fundamento do alegado esgotamento do movimento modernista, que dominou a estética e a cultura até final do século XX, substituindo, assim, a modernidade. Outros, por sua vez, afirmam que a pós-modernidade seria a extensão da modernidade, englobando-a para cobrir o desenvolvimento no mundo, onde houve a perda da aura do objeto artístico pela sua reprodução em múltiplas formas: fotografias, vídeos, etc. (Walter Benjamin).
    Pós-modernidade pode significar uma resposta pessoal para uma sociedade pós-moderna, as condições na sociedade que fazem-na pós-moderna ou o estado de ser que é associado a uma sociedade pós-moderna. Em muitos contextos, poderia ser distinguido de pós-modernismo, a consciente adoção de filosofias pós-modernas ou de seus traços na arte, literatura e sociedade.
    O crítico brasileiro Mário Pedrosa foi um dos primeiros a utilizar este termo em 1964 (Madeira, A. p.1). Em importante artigo sobre a arte de Hélio Oiticica Pedrosa afirmava na ocasião (Pedrosa, 1981:2005):
    Cquote1.svgA esse novo ciclo de vocação antiarte chamaria de arte pós-moderna.Cquote2.svg
    Pós-modernidade pode significar uma resposta pessoal para a sociedade pós-moderna. As condições nas quais a sociedade faz-se pós-moderna ou o estado de ser que é associado com uma sociedade pós-moderna. Na maioria dos contextos pode ser distinguida de pós-modernismo, a consciente adoção de filosofias pós-modernas ou traços na arte, literatura e sociedade.
    Ópera de Sydney, projeto do dinamarquês Jørn Utzon. O pós-moderno em arquitetura refere-se às várias manifestações de reação ao Estilo Internacional

    Ordem dórica


    ordem dórica é a mais rústica das três ordens arquitetônicas gregas. Dentre suas características é possível citar as colunas desprovidas debasecapitel despojado, arquitrave lisa, friso com métopas e tríglifos, emútulos sob o frontão.

    [editar]Origem

    Surgiu nas costas do Peloponeso, ao sul, no início do século VII a.C., e apresenta-se no auge no século V a.C. É principalmente empregada no exterior de templos dedicados a divindades masculinas e é a mais simples das três ordens gregas definindo um edifício em geral baixo e de carácter sólido. A coluna não tem base, tem entre quatro e oito módulos de altura, o fuste é raramente monolítico e apresenta vinte estrias ou sulcos verticas denominados de caneluras. O capitel é formado pelo équino, ou coxim, que se assemelha a uma almofada e por um elemento quadrangular, o ábaco. O friso é intercalado por módulos compostos de três estrias verticais, os tríglifos, com dois painéis consecutivos lisos ou decorados, as métopas. A cornija apresenta-se horizontal nas alas, quebrando-se em ângulo nas fachadas de acordo com o telhado de duas águas.
    A versão romana transmite, em geral, maior leveza através das suas dimensões mais reduzidas.
    Commons possui uma categoria com multimídias sobre Ordem dórica


    Capitel e entablamento dórico, Partenon
    Elementos arquitetônicos na ordem dóric