Pode ser apresentado em três formas de distribuição dos versos:
- Soneto italiano ou petrarquiano: apresenta duas estrofes de quatro versos (quartetos) e dois de três versos (tercetos);
- Soneto inglês ou Shakespeariano: três quartetos e um dístico;
- Soneto monostrófico: Apresenta uma única estrofe de 14 versos.
Para além destas formas, pode haver o acrescentamento (geralmente de três versos) feito aos 14 versos de um soneto. Este acrescentamento é chamado de
estrambote[1] e o poema passa a chamar-se
soneto estrambótico. O termo deriva do
italiano strambotto ("extravagante, irregular"). Uma vez que o soneto é caracterizado exactamente como um poema de 14 versos — tradicionalmente dois quartetos e dois tercetos —, o acréscimo de um ou mais versos no final do poema (de acordo com a conveniência do
escritor), faz da obra um soneto irregular — estrambótico, como usado por exemplo por Miguel de Cervantes [2]
O soneto teria sido criado no começo do
século XIII, na
Sicília, onde era cantado na corte de
Frederico II Hohenstaufen da mesma forma que as tradicionais
baladas provençais.
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