categoria "Contistas de Alagoas"
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Lêdo Ivo
Lêdo Ivo | |
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Nascimento | 18 de fevereiro de 1924 (87 anos) Maceió, Alagoas |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Jornalista, poeta, romancista, contista, cronista e ensaísta |
Seu primeiro livro foi As Imaginações. Fez jornalismo e tradução. Da sua vasta obra, destacam-se títulos como Ninho de Cobras, A Noite Misteriosa, As Alianças, Ode ao Crepúsculo, A Ética da Aventura ou Confissões de um Poeta.
É membro da Academia Brasileira de Letras, eleito em 1986 para a cadeira 10, sucedendo a Orígenes Lessa.
Precedido por Orígenes Lessa | ABL - quinto acadêmico da cadeira 10 1986 — atualidade | Sucedido por |
"Poetas de Alagoas"
- Aldemar Paiva
- Ângelo Monteiro
- Cloves Marques
- Ernani Méro
- Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda
- Gil Correia
- Guimarães Passos
- Jorge de Lima
- José Maria Goulart de Andrade
- Judas Isgorogota
- Lêdo Ivo
- Oscar Calixto
- Tito de Barros
- José Maria Goulart de Andrade
Era filho de Manuel Cândido Rocha de Andrade, oficial da Marinha e engenheiro, e de Leopoldina Pimentel Goulart de Andrade. Fez os estudos preparatórios na terra natal, indo matricular-se, aos 16 anos de idade na Escola Naval do Rio de Janeiro, onde fez o curso prévio. Ingressou na Escola Politécnica, por onde se diplomou em Engenharia civil em 1906.
Goulart de Andrade | |
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Nome completo | José Maria Goulart de Andrade |
Nascimento | 6 de abril de 1881 Porto de Jaraguá |
Morte | 19 de dezembro de 1936 (55 anos) Rio de Janeiro |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Engenheiro, geógrafo, jornalista, poeta, cronista, romancista e teatrólogo |
- Poesias, 1909-1905 (contém: Livro Bom, Livro Proibido e Livro Intimo (1907)
Névoas e Flamas (1911
- Assunção (1913)
- Poesias (1917) (em dois volumes, contém Livro Bom, Livro Proibido, Livro Íntimo e Névoas e Palmas.
- Contos do Brasil novo (1923)
- Ocaso (1934)
Peças de teatro
- Depois da Morte
- Renúncia
- Sonata ao Luar
- Jesus
- Os Inconfidentes (1909)
- Numa nuvem (1909)
- Um dia a casa cai (1923)
Academia Brasileira de Letras
Apresentou-se candidato à Academia Brasileira de Letras, para a cadeira 6, sucedendo a Artur Jaceguai. Teve como concorrente o príncipe D. Luís de Bragança. Foi eleito em 22 de maio de 1915, recebido em 30 de setembro de 1916 pelo acadêmico Alberto de Oliveira.Precedido por Artur Jaceguai | ABL - terceiro acadêmico da cadeira 6 1915 — 1936 | Sucedido por Barbosa Lima Sobrinho |
Guimarães Passos
Sebastião Cícero dos Guimarães Passos (Maceió, 22 de março de 1867 — Paris, 9 de setembro de 1909) foi um poeta brasileiro.
Compareceu às reuniões de instalação da Academia Brasileira de Letras, onde criou a cadeira 26, que tem como patrono Laurindo Rabelo.
Era filho do major Tito Alexandre Ferreira Passos e de Rita Vieira Guimarães Passos. Seu avô, José Alexandre dos Passos, fora advogado e professor, dedicado também ao estudo de questões vernáculas. Guimarães Passos fez seus estudos primários e os preparatórios em Alagoas. Aos 19 anos foi para o Rio de Janeiro, onde se juntou aos jovens boêmios da época. Era a idade de ouro da boemia dos cafés, e não poderia haver melhor ambiente para o espírito do poeta. Entrou para a redação dos jornais, fazendo parte do grupo de Paula Ney, Olavo Bilac, Coelho Neto, José do Patrocínio, Luís Murat e Artur Azevedo. Colaborou com a Gazeta da Tarde, a Gazeta de Notícias, A Semana. E nas suas colunas ia publicando crônicas e versos. Nos vários lugares em que trabalhou, escrevia também sob pseudônimos: Filadelfo, Gill, Floreal, Puff, Tim e Fortúnio.
Foi também arquivista da Secretaria da Mordomia da Casa Imperial. Com a proclamação da República, e extinta essa repartição, Guimarães Passos perdeu o lugar e passou a viver unicamente de seus trabalhos jornalísticos. Com a declaração da revolta de 6 de setembro de 1893, aderiu ao movimento. Fez parte do governo revolucionário instalado no Paraná, e lutou contra Floriano Peixoto. Vencida a revolta, conseguiu fugir. Exilou-se em Buenos Aires durante 18 meses. Lá colaborou nos jornais La Nación e La Prensa e fez conferências sobre temas literários relacionados ao Brasil.
Guimarães Passos | |
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Nome completo | Sebastião Cícero dos Guimarães Passos |
Nascimento | 22 de março de 1867 Maceió |
Morte | 9 de setembro de 1909 (42 anos) Paris |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Poeta |
- Versos de um simples (1891)
- Hipnotismo (1900)
- Horas mortas (1901)
- Dicionário de rimas, com Olavo Bilac (1905)
- Tratado de versificação, com Olavo Bilac (1905) Ligações externas
Precedido por Laurindo Rabelo (patrono) | ABL - fundador da cadeira 26 1897 — 1909 | Sucedido por João |
Tito de Barros
Tito de Barros (Murici, 1878 — Rio de Janeiro, 1946)[1] foi um poeta e jornalista brasileiro, fundador da Academia Alagoana de Letras.Referências
ESCRITORES DE ALAGOAS
Bernardo de Mendonça
Dídimmo Otto Kummer
José de Souza Alencar
Bernardo de Mendonça (Praia da Avenida - Maceió, 1950) é um escritor brasileiro.
Temas
Passou a infância entre Alagoas, Minas e o Rio de Janeiro. Este tráfego institui a geografia de suas obras, não apenas na instância territorial, expressa com freqüência na estrada Rio-Bahia e no rio São Francisco, mas por um olhar contaminado por diferentes níveis de aprofundamento na convivência urbana: a pequena cidade do interior nas montanhas de Minas, estacionada após o declínio da economia cafeeira; a cidade média e praiana do Nordeste, afetada pela monocultura da cana-de-açúcar; e a metrópole carioca, de destino cosmopolita e pólo de atração das grandes contradições sociais do país. Do experimentalismo das microbiografias à tradição do romance em versos, seus livros dialogam com a história brasileira, sobretudo com os seus poetas - desde Ascenso Ferreira e Augusto dos Anjos, protagonistas de um duelo de identidades, a Getúlio Vargas, José de Anchieta, Mário de Andrade ou Torquato Neto, nomes reiterados - para constituir uma cosmovisão própria, contemporânea e local (de "um localismo em trânsito", na leitura de José Paulo Paes)[1], que se revela tanto no confronto constante entre vida e morte quanto nas reflexões sobre a malícia, a esperteza, o disfarce, a impostura, a ganância.Bibliografia
Ficção- Legendas para cem fotos imaginárias (1989)
- O livro diverso - A peleja dos falsários (1995)
- Olhos, capuzes, corações (1997)
- Romance da onça dragona (2003)
- Jogo de adivinhar bicho invisível (2004)
- Os fantasmas tropicais (2006)
- Comparsas do riso (2007)
- "D'Almeida, Almeida, Almeidinha,A.,Maneco, Um Brasileiro: mais um romance de costumes". In: Obra dispersa de Manuel Antonio de Almeida. Rio de Janeiro, Graphia, 1991.
- "A leitora e seus personagens: profecias e memória dos anos 30". In:A leitora e seus personagens de Lucia Miguel Pereira. Rio de Janeiro, Graphia, 1992.
- "Lírica de um errante e peregrino". In: Rimas de José Albano. Rio de Janeiro, Graphia, 1993.
- "Lima Barreto por Lima Barreto: um roteiro". In: Um longo sonho do futuro de Lima Barreto. Rio de Janeiro, Graphia, 1994.
- "Carlinhos, a rainha e o ato". In: Diário da patetocracia de José Carlos Oliveira. Rio de Janeiro, Graphia, 1995.
Vida
Jornalista, trabalhou, entre 1969 e 1985,em redações de empresas de comunicação do Rio de Janeiro e de São Paulo: Ultima Hora, Veja, O Jornal, Opinião, Jornal da República, Rede Globo de Televisão.De 1980 a 1988, quando se demitiu, foi funcionário do atual Ministério da Cultura, nas funções de redator e editor, relançando, entre outras tarefas, a Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.Passando a dedicar-se principalmente às atividades literárias e editoriais, iniciou e dirigiu, para a Graphia Editorial, a Série Revisões, de reavaliações críticas da cultura brasileira, organizando as obras referentes aos textos jornalísticos e esparsos de Manuel Antonio de Almeida(Obra dispersa, de 1991); à poesia de José Albano (Rimas, de 1992); às confissões de Lima Barreto (Um longo sonho do futuro,de 1993); e à crônica de José Carlos Oliveira sobre o ano de 1968, que marca a fase de exacerbação da ditadura militar (Diário da patetocracia,de 1995).
Vive no Rio de Janeiro e em sítio de mata atlântica nas montanhas de Petrópolis, onde andam ou já andaram personagens de suas narrativas destinadas também às crianças: Romance da onça dragona, Jogo de adivinhar bicho invisível e Comparsas do riso.
Fontes
- MENDONÇA, Bernardo de. Os fantasmas tropicais. Rio de Janeiro, Graphia, 2006. (ISBN: 85-85277-53-X)
- MENDONÇA, Bernardo de. Romance da onça dragona. Rio de Janeiro, Graphia, terceira reimpressão, 2009. (ISBN: 85-85277-46-7)
Leituras adicionais
- PAES, José Paulo.Os perigos da poesia. Rio de Janeiro, Topbooks,1999.
- CANDIDO, Antonio. O albatroz e o chinês. Rio de Janeiro, Ouro sobre Azul, 2004.
- LOPES, Cicero Galeno. Literatura e poder: a contribuição da literatura de dissidência. Porto Alegre, Editora da UFRGS,2005Dídimo Otto Kummer
(Porto Real do Colégio, 7 de fevereiro de 1947 — Maceió, 18 de setembro de 2005) filho do farmacéutico, médico popular e vereador Frederico Otto Kummer e Laura Ferreira Kummer, foi um escritor e renomado médico do estado de Alagoas, membro da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores alagoanos (SOBRAMES-AL) e vice-presidente da regional Alagoas, no período de 1999 a 2004. Importante membro em grande atividade como profissional da medicina e historiador. Sempre voltado para a pesquisa referente as grandes personalidades da medicina e das letras. Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sócio honorário da Academia Maceioense de Letras.
Estudou no Colégio Diocesano e formou-se pela Faculdade de Ciências Médicas de Alagoas em 1974. Especializou-se em dermatologia,ao fazer sua pós-graduação na Santa Casa do Rio de Janeiro, dedicando-se ao estudo do vitiligo. Foi Funcionário do Ministério da Saúde, exercendo suas atividades médicas no Hospital José Carneiro.
Autor de inúmeras obras de caráter científico e literário, escrevendo mais de 371 artigos, e alguns livros.
Dídimo Otto Kummer | |
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Nascimento | 7 de Fevereiro de 1947 Porto Real do Colégio Alagoas, Brasil |
Morte | 18 de Setembro de 2005 Maceió Alagoas, Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | médico dermatologista, escritor, pintor, |
Escola/tradição | Faculdade de Ciências Médicas de Alagoas |
Obras
- Pequeno Dicionário Graciliânico 5, Maceió, Ed. Catavento, 2000;
- Vitiligo Dentro e Fora da Pele, Maceió, Ed.Catavento, 2001;
- De Auspiz a Zirelí Sinais Dermatológicos,Maceió, Ed. Catavento, 2002;
- Arthur Ramos: Significativas Passagens, Maceió, Ed. Catavento, 2004
- Nise: Abecedário de Uma Libertadora, Maceió, Ed. Catavento, 2004
- Vocabulário Médico Popular”
de Auspiz a Zirelí Sinais Dermatológicos Maceió,Ed. Catavento, 2002.
- Arthur Ramos:Significativas Passagens, Maceió, Ed. Catavento, 2004.
- Vitiligo:Dentro e Fora da Pele, Maceió, Ed. Catavento, 2001
José de Souza Alencar, ou simplesmente Alex (Água Branca, Alagoas, 1926) é um escritor e jornalista brasileiro.
É membro da Academia Pernambucana de Letras, onde ocupa a cadeira de número 10, para a qual foi eleito em 2 de julho de 1970, sucedendo o acadêmico Cleofas Nilo de Oliveira.
Biografia
Mudou-se para o Recife, Pernambuco, em 1948, onde vive até hoje. Iniciou sua carreira ainda jovem e, em 60 anos de profissião, atuou como redator, crítico de cinema, cronista e colunista. Atualmente Alex assina uma das mais prestigiadas colunas sociais do estado Pernambuco, no Jornal do Commercio.É membro da Academia Pernambucana de Letras, onde ocupa a cadeira de número 10, para a qual foi eleito em 2 de julho de 1970, sucedendo o acadêmico Cleofas Nilo de Oliveira.
Bibliografia
- PARAÍSO, Rostand. Academia Pernambucana de Letras: sua história, v. 1. Recife: APL, 2006.
- PARAÍSO, Rostand. Academia Pernambucana de Letras: sua história, v. 2. Recife: APL, 2006.
Ver também
- Academia Pernambucana de Letras
- Ligações externas
Lancei meu primeiro livro na VII Bienal do Livro de Alagoas, no dia 24 de novembro de 2015. O livro é intitulado ''O VENENO NOSSO DE CADA DIA".
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