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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Arte-6ª parte

Crítica de arte

 


Denis Diderot, considerado o pai da crítica de arte.

 

A crítica de arte é um gênero, entre literário e acadêmico, que faz uma avaliação sobre as obras de arte, artistas ou expositores, em princípio de forma pessoal e subjetivo, mas baseando-se na História da arte e suas múltiplas disciplinas, avaliando-se a arte segundo seu contexto ou evolução. É avaliativa, informativa e comparativa, escrita de forma concisa e amena, sem pretender ser um estudo acadêmico mas apontando dados empíricos e testáveis. Denis Diderot é considerado o primeiro crítico de arte moderno, por seus comentários sobre as obras de arte expostas nos salões de Paris, realizados nos salões do Museu do Lovre desde 1725. Esses salões, abertos ao público, atuaram como centro difusor de tendências artísticas, propiciando modas e gostos em relação a arte, assim foram objeto de debate e crítica. Diderot escreveu suas impressões sobre esses salões primeiro em uma carta escrita em 1759, que foi publicada na correspondência literária de Frédéric-Melchior Grimm, e desde então até 1781, sendo o ponto de partida desse gênero.
No início da crítica de arte tem que se avaliar, por um lado, o acesso do público a essas exposições artísticas, que junto com a proliferação dos meios de comunicação em massa desde o século XVIII produziram uma via de comunicação direta entre o crítico e o público a que se dirige. Por outro lado, o auge da burguesia como classe social que inventou a arte como objeto de ostentação, e o crescimento do mercado artístico que levou consigo, proporcionaram um ambiente social necessário para a consolidação da crítica artística. A crítica de arte tem estado geralmente vinculada ao periodismo, exercendo um trabalho de porta-voz do gosto artístico que, por um lado, lhes tem conferido um grande poder, ao ser capaz de afundar ou elevar a obra de um artista, mas por outro lado lhes tem feito objeto de ferozes ataques e controversas. Outro ponto a ressaltar é o caráter de atualidade da crítica da arte, já que se centra em um contexto histórico e geográfico no qual o crítica realiza seu trabalho, imersa em um fenômeno cada vez mais dinâmico como é o das correntes de moda. Assim, a falta de historicidade para emitir um juízo sobre as bases consolidadas leva a crítica de arte a estar frequentemente sustentada na intuição do crítico, como um fator de risco que leva consigo. Por fim, como disciplina sujeita a seu tempo e a evolução cultural da sociedade, a crítica de arte sempre revela um componente do pensamento social no qual se vê imersa, existindo assim diversas correntes de crítica de arte: romântica, positivista, fenomenológica, semiológica, etc.
Citação: Para ser justa, ou melhor, para ter sua razão de ser, a crítica deve ser parcial, apaixonada, política; isto é: deve adotar um ponto de vista exclusivo, mas um ponto de vista exclusivo que abra ao máximo os horizontes. escreveu: «Charles Baudelaire, Salón de 1846. »
Entre os críticos de arte tem havido desde famosos escritores até os próprios historiadores de arte, que muitas vezes tem passado de análises metodológicas a crítica pessoal e subjetiva, conscientes de que são uma arma de grande poder hoje em dia. Podem ser citados Charles Baudelaire, John Ruskin, Oscar Wilde, Émile Zola, Joris-Karl Huysmans, Guillaume Apollinaire, Wilhelm Worringer, Clement Greenberg e Michel Tapié


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