A
historiografia da arte é a ciência que analisa o estudo da
História da arte, desde um ponto de vista
metodológico, ou seja, da forma como o
historiador realiza o estudo da arte, as feramentas e disciplinas que podem ser usadas para esse estudo. O mundo da arte sempre tem levado em paralelo um componente de auto-reflexão, desde antigamente os artistas, e outras pessoas a seu redor, tem escrito diversas reflexões sobre sua atovodade.
Vitruvio escreveu o tratado sobre a
arquitetura mais antigo que se conserva,
De ARchitectura. Sua descrição das formas arquitetônicas da antigudade grecorromana influenciaram p
Renascimento, sendo por sua vez uma importante fonte documental para as informações sobre a
pintura e
escultura grega e romana..
Giorgio Vasari, em
Vida dos mais excelentes arquitetos, pintores e escultores italianos desde Cimabue até nossos tempos (1542-1550), foi um dos predecessores da historiografia da arte, fazendo uma crônica dos principais artistas de seu tempo, pondo especial ênfase na progressão e no desenvolvimento da arte. No entanto, estes escritos, geralmente crônicas, inventários, biografias ou outros escritos mais ou menos literários, careciam de perspectiva histórica e o rigor científico necessários para serem considerados historiografia da arte.
Johann Joachim Winckelmann é considerado o pai da História da arte, criando uma metodologia científica para a classificação das artes e baseando a História da arte em uma teoria estética de influência
neoplatônica: a beleza é o resultado de uma materialização da ideia. Grande admirador da cultura grega, postulou que na
Grécia antiga se deu a beleza perfeita, gerando um mito sobre a perfeição da beleza clássica que ainda condiciona a perfeição da arte hoje em dia. Em
Reflexão sobre a imitação das obras de arte gregas (1755) afirmou que os gregos chegaram a um estado de perfeição total na imitação da natureza, e assim nós agora só podemos imitar os gregos. Assim mesmo, relacionou a arte com as etapas da vida humana (infância, idade adulta, velhice), estabelecendo uma evolução da arte em três estilos: arcaico, clássico e helenístico.
Durante o século XIX, a nova disciplina buscou uma formulação mais prática e rigorosa, especialmente desde a aparição do
positivismo. No entanto, essa tarefa foi abordada por diversas metodologias que trouxeram uma grande variedade de tendências historiográficas: o
romanticismo impôs uma visão
historicista e revivalista do passado, resgatando e pondo em moda novamente estilos artísticos que haviam sido desvalorizados pelo
neoclassicismo winckelmanniano; assim o vemos na obra de
Ruskin,
Viollet-le-Duc,
Goethe,
Schlegel,
Wackenroder, entre outros. Em vez disso, a obra de autores como
Karl Friedrich von Rumohr,
Jacob Burckhardt e
Hippolyte Taine, foram a primeira tentativa séria de formular uma História da arte com base em critérios científicos, baseando-se em análises críticas das fontes historiográficas. Por outro lado,
Giovanni Morelli introduziu o conceito de
connoisseur, o especialista em arte, que a analisa com base tanto em seus conhecimentos como em sua intuição.
A primeira escola historiográfica de grande relevância foi o
formalismo, que defendia o estudo da arte a partir do estilo, aplicando uma metodologia
evolucionista que defendia a arte uma autonomia longe de qualquer consideração filosófica, rejeitando a estética romantica e o ideal
hegeliano, e se aproximando do
neokantismo. Seu primeiro teórico foi
Heinrich Wölfflin, considerado o pai da moderna História da arte. Ele aplicou a arte critérios científicos, como o estudo psicológico ou o
método comparativo: definia os estilos por suas diferenças estruturais inerentes aos mesmos, como argumentou em sua obra
Conceitos fundamentais da História da Arte (1915). Wölfflin não atribuiu importância às biografias dos artistas, defendendo por outro lado a ideia de nacionalidade, de escolas artísticas e estilos nacionais. As teorias de Wölfflin foram continuadas pela chamada
Escola de Viena, com autores como
Alois Riegl,
Max Dvořák,
Hans Sedlmayr e
Otto Pächt.
Já no século XX, a historiografia da arte tem continuado dividida entre múltiplas tendências, desde autores ainda enquadrados no formalismo (
Roger Fry,
Henri Focillon), passando pelas escolas sociológica (
Friedrich Antal,
Arnold Hauser,
Pierre Francastel,
Giulio Carlo Argan) ou psicológica (
Rudolf Arnheim,
Max Wertheimer,
Wolfgang Köhler), até perspectivas individuais e sintetizadores como as de
Adolf Goldschmidt o
Adolfo Venturi. Uma das escolas mais reconhecidas tem sido a da
iconologia, que centra seus estudos na simbologia da arte, no significado da obra artística. Através do estudo de imagens,
emblemas,
alegorias e demais elementos de significado visual, pretendem esclarecer a mensagem que o artista pretendeu transmitir em sua obra, estudando a imagem desde postulados mitológicos, religiosos ou históricos, ou de qualquer índole
semântica presente em qualquer estilo artístico. Os principais teóricos desse movimento foram
Aby Warburg,
Erwin Panofsky,
Ernst Gombrich,
Rudolf Wittkower y
Fritz Saxl
A
historiografia da arte é a ciência que analisa o estudo da
História da arte, desde um ponto de vista
metodológico, ou seja, da forma como o
historiador realiza o estudo da arte, as feramentas e disciplinas que podem ser usadas para esse estudo. O mundo da arte sempre tem levado em paralelo um componente de auto-reflexão, desde antigamente os artistas, e outras pessoas a seu redor, tem escrito diversas reflexões sobre sua atovodade.
Vitruvio escreveu o tratado sobre a
arquitetura mais antigo que se conserva,
De ARchitectura. Sua descrição das formas arquitetônicas da antigudade grecorromana influenciaram p
Renascimento, sendo por sua vez uma importante fonte documental para as informações sobre a
pintura e
escultura grega e romana..
Giorgio Vasari, em
Vida dos mais excelentes arquitetos, pintores e escultores italianos desde Cimabue até nossos tempos (1542-1550), foi um dos predecessores da historiografia da arte, fazendo uma crônica dos principais artistas de seu tempo, pondo especial ênfase na progressão e no desenvolvimento da arte. No entanto, estes escritos, geralmente crônicas, inventários, biografias ou outros escritos mais ou menos literários, careciam de perspectiva histórica e o rigor científico necessários para serem considerados historiografia da arte.
Johann Joachim Winckelmann é considerado o pai da História da arte, criando uma metodologia científica para a classificação das artes e baseando a História da arte em uma teoria estética de influência
neoplatônica: a beleza é o resultado de uma materialização da ideia. Grande admirador da cultura grega, postulou que na
Grécia antiga se deu a beleza perfeita, gerando um mito sobre a perfeição da beleza clássica que ainda condiciona a perfeição da arte hoje em dia. Em
Reflexão sobre a imitação das obras de arte gregas (1755) afirmou que os gregos chegaram a um estado de perfeição total na imitação da natureza, e assim nós agora só podemos imitar os gregos. Assim mesmo, relacionou a arte com as etapas da vida humana (infância, idade adulta, velhice), estabelecendo uma evolução da arte em três estilos: arcaico, clássico e helenístico.
Durante o século XIX, a nova disciplina buscou uma formulação mais prática e rigorosa, especialmente desde a aparição do
positivismo. No entanto, essa tarefa foi abordada por diversas metodologias que trouxeram uma grande variedade de tendências historiográficas: o
romanticismo impôs uma visão
historicista e revivalista do passado, resgatando e pondo em moda novamente estilos artísticos que haviam sido desvalorizados pelo
neoclassicismo winckelmanniano; assim o vemos na obra de
Ruskin,
Viollet-le-Duc,
Goethe,
Schlegel,
Wackenroder, entre outros. Em vez disso, a obra de autores como
Karl Friedrich von Rumohr,
Jacob Burckhardt e
Hippolyte Taine, foram a primeira tentativa séria de formular uma História da arte com base em critérios científicos, baseando-se em análises críticas das fontes historiográficas. Por outro lado,
Giovanni Morelli introduziu o conceito de
connoisseur, o especialista em arte, que a analisa com base tanto em seus conhecimentos como em sua intuição.
A primeira escola historiográfica de grande relevância foi o
formalismo, que defendia o estudo da arte a partir do estilo, aplicando uma metodologia
evolucionista que defendia a arte uma autonomia longe de qualquer consideração filosófica, rejeitando a estética romantica e o ideal
hegeliano, e se aproximando do
neokantismo. Seu primeiro teórico foi
Heinrich Wölfflin, considerado o pai da moderna História da arte. Ele aplicou a arte critérios científicos, como o estudo psicológico ou o
método comparativo: definia os estilos por suas diferenças estruturais inerentes aos mesmos, como argumentou em sua obra
Conceitos fundamentais da História da Arte (1915). Wölfflin não atribuiu importância às biografias dos artistas, defendendo por outro lado a ideia de nacionalidade, de escolas artísticas e estilos nacionais. As teorias de Wölfflin foram continuadas pela chamada
Escola de Viena, com autores como
Alois Riegl,
Max Dvořák,
Hans Sedlmayr e
Otto Pächt.
Já no século XX, a historiografia da arte tem continuado dividida entre múltiplas tendências, desde autores ainda enquadrados no formalismo (
Roger Fry,
Henri Focillon), passando pelas escolas sociológica (
Friedrich Antal,
Arnold Hauser,
Pierre Francastel,
Giulio Carlo Argan) ou psicológica (
Rudolf Arnheim,
Max Wertheimer,
Wolfgang Köhler), até perspectivas individuais e sintetizadores como as de
Adolf Goldschmidt o
Adolfo Venturi. Uma das escolas mais reconhecidas tem sido a da
iconologia, que centra seus estudos na simbologia da arte, no significado da obra artística. Através do estudo de imagens,
emblemas,
alegorias e demais elementos de significado visual, pretendem esclarecer a mensagem que o artista pretendeu transmitir em sua obra, estudando a imagem desde postulados mitológicos, religiosos ou históricos, ou de qualquer índole
semântica presente em qualquer estilo artístico. Os principais teóricos desse movimento foram
Aby Warburg,
Erwin Panofsky,
Ernst Gombrich,
Rudolf Wittkower y
Fritz Saxl
A
historiografia da arte é a ciência que analisa o estudo da
História da arte, desde um ponto de vista
metodológico, ou seja, da forma como o
historiador realiza o estudo da arte, as feramentas e disciplinas que podem ser usadas para esse estudo. O mundo da arte sempre tem levado em paralelo um componente de auto-reflexão, desde antigamente os artistas, e outras pessoas a seu redor, tem escrito diversas reflexões sobre sua atovodade.
Vitruvio escreveu o tratado sobre a
arquitetura mais antigo que se conserva,
De ARchitectura. Sua descrição das formas arquitetônicas da antigudade grecorromana influenciaram p
Renascimento, sendo por sua vez uma importante fonte documental para as informações sobre a
pintura e
escultura grega e romana..
Giorgio Vasari, em
Vida dos mais excelentes arquitetos, pintores e escultores italianos desde Cimabue até nossos tempos (1542-1550), foi um dos predecessores da historiografia da arte, fazendo uma crônica dos principais artistas de seu tempo, pondo especial ênfase na progressão e no desenvolvimento da arte. No entanto, estes escritos, geralmente crônicas, inventários, biografias ou outros escritos mais ou menos literários, careciam de perspectiva histórica e o rigor científico necessários para serem considerados historiografia da arte.
Johann Joachim Winckelmann é considerado o pai da História da arte, criando uma metodologia científica para a classificação das artes e baseando a História da arte em uma teoria estética de influência
neoplatônica: a beleza é o resultado de uma materialização da ideia. Grande admirador da cultura grega, postulou que na
Grécia antiga se deu a beleza perfeita, gerando um mito sobre a perfeição da beleza clássica que ainda condiciona a perfeição da arte hoje em dia. Em
Reflexão sobre a imitação das obras de arte gregas (1755) afirmou que os gregos chegaram a um estado de perfeição total na imitação da natureza, e assim nós agora só podemos imitar os gregos. Assim mesmo, relacionou a arte com as etapas da vida humana (infância, idade adulta, velhice), estabelecendo uma evolução da arte em três estilos: arcaico, clássico e helenístico.
Durante o século XIX, a nova disciplina buscou uma formulação mais prática e rigorosa, especialmente desde a aparição do
positivismo. No entanto, essa tarefa foi abordada por diversas metodologias que trouxeram uma grande variedade de tendências historiográficas: o
romanticismo impôs uma visão
historicista e revivalista do passado, resgatando e pondo em moda novamente estilos artísticos que haviam sido desvalorizados pelo
neoclassicismo winckelmanniano; assim o vemos na obra de
Ruskin,
Viollet-le-Duc,
Goethe,
Schlegel,
Wackenroder, entre outros. Em vez disso, a obra de autores como
Karl Friedrich von Rumohr,
Jacob Burckhardt e
Hippolyte Taine, foram a primeira tentativa séria de formular uma História da arte com base em critérios científicos, baseando-se em análises críticas das fontes historiográficas. Por outro lado,
Giovanni Morelli introduziu o conceito de
connoisseur, o especialista em arte, que a analisa com base tanto em seus conhecimentos como em sua intuição.
A primeira escola historiográfica de grande relevância foi o
formalismo, que defendia o estudo da arte a partir do estilo, aplicando uma metodologia
evolucionista que defendia a arte uma autonomia longe de qualquer consideração filosófica, rejeitando a estética romantica e o ideal
hegeliano, e se aproximando do
neokantismo. Seu primeiro teórico foi
Heinrich Wölfflin, considerado o pai da moderna História da arte. Ele aplicou a arte critérios científicos, como o estudo psicológico ou o
método comparativo: definia os estilos por suas diferenças estruturais inerentes aos mesmos, como argumentou em sua obra
Conceitos fundamentais da História da Arte (1915). Wölfflin não atribuiu importância às biografias dos artistas, defendendo por outro lado a ideia de nacionalidade, de escolas artísticas e estilos nacionais. As teorias de Wölfflin foram continuadas pela chamada
Escola de Viena, com autores como
Alois Riegl,
Max Dvořák,
Hans Sedlmayr e
Otto Pächt.
Já no século XX, a historiografia da arte tem continuado dividida entre múltiplas tendências, desde autores ainda enquadrados no formalismo (
Roger Fry,
Henri Focillon), passando pelas escolas sociológica (
Friedrich Antal,
Arnold Hauser,
Pierre Francastel,
Giulio Carlo Argan) ou psicológica (
Rudolf Arnheim,
Max Wertheimer,
Wolfgang Köhler), até perspectivas individuais e sintetizadores como as de
Adolf Goldschmidt o
Adolfo Venturi. Uma das escolas mais reconhecidas tem sido a da
iconologia, que centra seus estudos na simbologia da arte, no significado da obra artística. Através do estudo de imagens,
emblemas,
alegorias e demais elementos de significado visual, pretendem esclarecer a mensagem que o artista pretendeu transmitir em sua obra, estudando a imagem desde postulados mitológicos, religiosos ou históricos, ou de qualquer índole
semântica presente em qualquer estilo artístico. Os principais teóricos desse movimento foram
Aby Warburg,
Erwin Panofsky,
Ernst Gombrich,
Rudolf Wittkower y
Fritz Saxl
A
historiografia da arte é a ciência que analisa o estudo da
História da arte, desde um ponto de vista
metodológico, ou seja, da forma como o
historiador realiza o estudo da arte, as feramentas e disciplinas que podem ser usadas para esse estudo. O mundo da arte sempre tem levado em paralelo um componente de auto-reflexão, desde antigamente os artistas, e outras pessoas a seu redor, tem escrito diversas reflexões sobre sua atovodade.
Vitruvio escreveu o tratado sobre a
arquitetura mais antigo que se conserva,
De ARchitectura. Sua descrição das formas arquitetônicas da antigudade grecorromana influenciaram p
Renascimento, sendo por sua vez uma importante fonte documental para as informações sobre a
pintura e
escultura grega e romana..
Giorgio Vasari, em
Vida dos mais excelentes arquitetos, pintores e escultores italianos desde Cimabue até nossos tempos (1542-1550), foi um dos predecessores da historiografia da arte, fazendo uma crônica dos principais artistas de seu tempo, pondo especial ênfase na progressão e no desenvolvimento da arte. No entanto, estes escritos, geralmente crônicas, inventários, biografias ou outros escritos mais ou menos literários, careciam de perspectiva histórica e o rigor científico necessários para serem considerados historiografia da arte.
Johann Joachim Winckelmann é considerado o pai da História da arte, criando uma metodologia científica para a classificação das artes e baseando a História da arte em uma teoria estética de influência
neoplatônica: a beleza é o resultado de uma materialização da ideia. Grande admirador da cultura grega, postulou que na
Grécia antiga se deu a beleza perfeita, gerando um mito sobre a perfeição da beleza clássica que ainda condiciona a perfeição da arte hoje em dia. Em
Reflexão sobre a imitação das obras de arte gregas (1755) afirmou que os gregos chegaram a um estado de perfeição total na imitação da natureza, e assim nós agora só podemos imitar os gregos. Assim mesmo, relacionou a arte com as etapas da vida humana (infância, idade adulta, velhice), estabelecendo uma evolução da arte em três estilos: arcaico, clássico e helenístico.
Durante o século XIX, a nova disciplina buscou uma formulação mais prática e rigorosa, especialmente desde a aparição do
positivismo. No entanto, essa tarefa foi abordada por diversas metodologias que trouxeram uma grande variedade de tendências historiográficas: o
romanticismo impôs uma visão
historicista e revivalista do passado, resgatando e pondo em moda novamente estilos artísticos que haviam sido desvalorizados pelo
neoclassicismo winckelmanniano; assim o vemos na obra de
Ruskin,
Viollet-le-Duc,
Goethe,
Schlegel,
Wackenroder, entre outros. Em vez disso, a obra de autores como
Karl Friedrich von Rumohr,
Jacob Burckhardt e
Hippolyte Taine, foram a primeira tentativa séria de formular uma História da arte com base em critérios científicos, baseando-se em análises críticas das fontes historiográficas. Por outro lado,
Giovanni Morelli introduziu o conceito de
connoisseur, o especialista em arte, que a analisa com base tanto em seus conhecimentos como em sua intuição.
A primeira escola historiográfica de grande relevância foi o
formalismo, que defendia o estudo da arte a partir do estilo, aplicando uma metodologia
evolucionista que defendia a arte uma autonomia longe de qualquer consideração filosófica, rejeitando a estética romantica e o ideal
hegeliano, e se aproximando do
neokantismo. Seu primeiro teórico foi
Heinrich Wölfflin, considerado o pai da moderna História da arte. Ele aplicou a arte critérios científicos, como o estudo psicológico ou o
método comparativo: definia os estilos por suas diferenças estruturais inerentes aos mesmos, como argumentou em sua obra
Conceitos fundamentais da História da Arte (1915). Wölfflin não atribuiu importância às biografias dos artistas, defendendo por outro lado a ideia de nacionalidade, de escolas artísticas e estilos nacionais. As teorias de Wölfflin foram continuadas pela chamada
Escola de Viena, com autores como
Alois Riegl,
Max Dvořák,
Hans Sedlmayr e
Otto Pächt.
Já no século XX, a historiografia da arte tem continuado dividida entre múltiplas tendências, desde autores ainda enquadrados no formalismo (
Roger Fry,
Henri Focillon), passando pelas escolas sociológica (
Friedrich Antal,
Arnold Hauser,
Pierre Francastel,
Giulio Carlo Argan) ou psicológica (
Rudolf Arnheim,
Max Wertheimer,
Wolfgang Köhler), até perspectivas individuais e sintetizadores como as de
Adolf Goldschmidt o
Adolfo Venturi. Uma das escolas mais reconhecidas tem sido a da
iconologia, que centra seus estudos na simbologia da arte, no significado da obra artística. Através do estudo de imagens,
emblemas,
alegorias e demais elementos de significado visual, pretendem esclarecer a mensagem que o artista pretendeu transmitir em sua obra, estudando a imagem desde postulados mitológicos, religiosos ou históricos, ou de qualquer índole
semântica presente em qualquer estilo artístico. Os principais teóricos desse movimento foram
Aby Warburg,
Erwin Panofsky,
Ernst Gombrich,
Rudolf Wittkower y
Fritz Saxl
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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